Rastreamento de Câncer de Colo de Útero
0.0.1 - preliminar
Rastreamento de Câncer de Colo de Útero, published by Comissão de Governança de Informação em Saúde (CGIS - UFG). This guide is not an authorized publication; it is the continuous build for version 0.0.1 built by the FHIR (HL7® FHIR® Standard) CI Build. This version is based on the current content of https://github.com/kyriosdata/farol/ and changes regularly. See the Directory of published versions
URL oficial: https://fhir.fabrica.inf.ufg.br/ccu/ImplementationGuide/ccu | Versão: 0.0.1 | |||
Draft as of 2024-05-14 | Nome para computador: CancerColoDoUtero | |||
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A requisição e o laudo de exame citopatológico emprega uma ficha (formulário) cujo uso é apoiado eletronicamente pelo SISCAN (observe que todos os itens de informação desta ficha estão numerados para facilitar a referência a cada um deles.
De forma simplificada, uma requisição de exame citopatológico é criada por um profissional de saúde que coleta dados relevantes e material (amostra) enviados a um laboratório para a produção do laudo correspondente. O laudo produzido é assinado manualmente pelo citopatologista e então encaminhado fisicamente do laboratório até o estabelecimento de saúde que o requisitou.
Este fluxo é lento e oneroso quando comparado com a proposta apresentada no presente projeto. A proposta baseia-se na oferta de um mecanismo de integração com o SISCAN por meio do padrão FHIR, o que está alinhado com a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde e com a Estratégia de Saúde Digital vigentes.
A realização desta proposta exige manutenção no SISCAN com o propósito de estender este sistema eletrônico com este novo mecanismo de integração com outros sistemas eletrônicos, ao mesmo tempo em que o ecossistema existente é mantido operacional.
O registro da proposta é um instrumento formal definido pela HL7, o Guia de Implementação, que descreve de forma rigorosa o “contrato” entre o que é oferecido pelo SISCAN para integração com outros sistemas.
Requisitos devem estender as capacidades do SISCAN sem ruptura no funcionamento deste sistema e do ecossistem existente.
Interpretação: o SISCAN não é substituído, mas passa a operar com uma nova capacidade, a ser usufruída paulatinamente por integrações de sistemas de terceiros com a funcionalidade ofertada.
Gerar valor para a saúde por meio de transformação digital do SISCAN, em particular, pela agilidade, segurança e custos nos processos envolvendo os exames citopatológicos.
Estender o SISCAN com o uso do padrão FHIR para assegurar interoperabilidade em todo o território nacional no que diz respeito à requisição e disponibilidade de laudo de exame citopatológico.
Os casos de uso a serem atendidos, no contexto dos processos considerados, resultou na divisão da ficha em duas partes: a requisição de exame (primeira “folha” da ficha) e o laudo correspondente (“verso”).
Cada uma destas partes foi analisada, o que resultou nos modelos de informação correspondentes, ou seja, o modelo de informação da requisição e o modelo de informação do resultado. Estes modelos seguem a mesma estrutura de outros já formalmente publicados por portarias do Ministério da Saúde.
Tais modelos foram empregados na produção de artefatos tecnológicos conforme o uso esperado do padrão FHIR, estabelecido pela HL7, conhecido por Guia de Implementação. Em tempo, FHIR é o padrão adotado pelo Ministério da Saúde para troca de dados em saúde.
O Guia de Implementação é um documento. Para os requisitos citados acima serem realizados é preciso produzir software correspondente. O design de uma integração da implementação deste Guia com o SISCAN também foi proposta, e uma prova de conceito se encontra em análise para posterior desenvolvimento.